Artificializaram o natural!

Todos já devem ter ouvido pelo menos uma notícia rápida sobre a nova façanha da ciência: vida artificial.

Mas como é que fizeram isso e como foi possível?

Os méritos dessa novidade são atribuídos ao pesquisador norte-americano Craig Venter, que vem tentando desenvolver um genoma sintético a pelo menos 15 anos. Ainda não descobri a formação exata do Venter, não sei se ele é biólogo, bioquímico, geneticista. Mas o fato, é que o cara conseguiu desenvolver um software que imita o DNA. Um DNA construído em computador. Depois de quinze anos tentando, ele com certeza adquiriu algumas habilidades nessa tarefa de construir um DNA. Esse DNA recém sintetizado (e não é um sintetizado natural, como outros processos de síntese que temos em biologia...) tem até algumas coisas a mais gravadas, umas passagens da bíblia. Uma vez que o software do DNA estava pronto, Venter e sua equipe "imprimiu" o DNA sintético numa bactéria viva de verdade, e então a natureza se encarregou em continuar o serviço. A bactéria se reproduziu e reproduziu o DNA sintético com ela.

A descoberta, sem sombra de dúvida é surpreendente, mas o que intriga é a falta de previsão do que essa nova forma de vida poderá fazer. Como se comportará uma vida artificial ao ser lançada no meio ambiente?
Ninguém sabe a resposta exata para essa questão mas é certo que haveria alguma especie de desequilíbrio ambiental

Por precaução, os cientistas afirmam que as bactérias sintéticas ficarão confinadas a ambientes controlados, laboratórios.

A idéia é detectar gens que façam as bactérias de vida artificial produzir combustíveis e remédios. Existem projetos também de criação de bactérias que reduziriam a emissão de gases causadores de efeito estufa.

A Revista Scientific American desse mês afirmou que a descoberta da vida artificial é uma das decobertas recentes que transformará radicalmente nosso modo de viver. Agora é esperar pra ver!

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